• Com esta iniciativa, a empresa de cibersegurança pretende desenvolver e fornecer soluções avançadas para o sector da Saúde, centradas principalmente na proteção da informação e dos dispositivos médicos (IoMT), na gestão de riscos de terceiros e na aplicação segura da Inteligência Artificial; tudo para garantir a continuidade do negócio nestes ambientes.

 

Madrid, 17 de janeiro de 2024. -A SIA, empresa líder em cibersegurança da Indra, lançou um Centro de Excelência em Cibersegurança especializado no sector da saúde com o objetivo de desenvolver e fornecer soluções avançadas adaptadas às necessidades específicas de segurança destes ambientes. Orientado para os sectores público e privado, responderá aos principais desafios de cibersegurança de um sector tão crítico, onde a proteção adequada da informação dos pacientes, das infra-estruturas e dispositivos médicos e das operações pode mesmo salvar vidas.

 

Com um enfoque internacional e localizada na sua sede em Alcobendas (Madrid), a sua equipa técnica é composta por especialistas em cibersegurança da SIA especializados neste campo, e conta também com a colaboração e o conhecimento setorial e de gestão de saúde da Minsait, a empresa de transformação digital da Indra. Além disso, a SIA acrescenta a este compromisso o apoio da sua rede de parceiros tecnológicos que dispõem de produtos e soluções para responder às ameaças actuais e futuras nos ambientes de saúde. Para avançar de forma ainda mais determinada na sua atividade, está a trabalhar em paralelo para incorporar no projeto entidades e organizações dedicadas à investigação e inovação neste campo, através de acordos de colaboração em áreas específicas.

 

Roberto Espina, CEO da SIA, afirma que "o projeto levado a cabo por este Centro é relevante para as organizações no domínio da saúde e para a sociedade em geral. Trata-se de um sector muito vulnerável e constantemente visado pelos cibercriminosos, devido ao volume de dados sensíveis que trata. De acordo com um relatório recente da ENISA (Agência da União Europeia para a Cibersegurança), os ciberataques neste setor duplicaram no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período em 2021 e 2022, tendo como alvo não só os hospitais, mas também os prestadores de serviços.

 

O Centro de Excelência vai projetar a sua atividade em várias linhas de ação, principalmente na proteção da informação e dos dispositivos médicos (IoMT), na gestão de riscos de terceiros e na aplicação da Inteligência Artificial contemplando os seus benefícios e os riscos envolvidos, para garantir a continuidade da atividade nestes ambientes, "uma vez que a indisponibilidade de tecnologias e equipamentos pode constituir uma séria ameaça à prestação de serviços e cuidados adequados e de qualidade aos doentes e cidadãos", como assegura Roberto Espina.

 

Especificamente, a IoMT (Internet das coisas médicas) refere-se a dispositivos médicos ligados a sistemas informáticos através da Internet e/ou entre si (por exemplo, grandes máquinas de diagnóstico ou dispositivos de monitorização de suporte de vida); estes dispositivos permitem aos profissionais de saúde melhorar e racionalizar os cuidados prestados aos doentes, podendo aceder instantaneamente às informações e monitorizar os doentes à distância. No entanto, perante estas vantagens, há também desafios a enfrentar: garantir que todas estas informações sensíveis são armazenadas de forma segura e aumentar a superfície de ataque, com a crescente implantação de dispositivos IoT obsoletos, pouco visíveis e protegidos, múltiplos fabricantes e protocolos e uma segmentação inadequada das redes de TI e OT a que estão ligados.

 

Por outro lado, ajudar os hospitais e centros de saúde a prevenir e gerir os riscos para terceiros é outro objetivo do projeto SIA. A gestão da cibersegurança das organizações de saúde deve incluir também o controlo dos fornecedores que colaboram com elas. "Os terceiros também devem fazer parte da estratégia de proteção e monitorização, estabelecendo processos e controlos específicos; os riscos de cibersegurança em terceiros são riscos próprios", acrescenta Espina.

 

O futuro dos cuidados de saúde passa também pela incorporação da IA nos seus sistemas e processos para avançar para uma medicina mais preventiva, participativa, personalizada e preditiva; contribuirá para melhorar a qualidade dos cuidados, obter diagnósticos mais exactos e rápidos, reduzir os tempos de investigação e a carga de trabalho dos seus profissionais. No entanto, a sua aplicação não é isenta de riscos, com numerosas ameaças, especialmente no domínio jurídico, ao aceder e utilizar os dados de saúde dos doentes, o que exige quadros jurídicos e regulamentares sólidos para salvaguardar a privacidade, a segurança e a integridade dos dados. A este respeito, é particularmente importante a recente aprovação pela UE da primeira lei mundial sobre a IA para limitar os riscos que esta pode representar.

 

Todas estas linhas de trabalho visam continuar a promover a inovação e a desenvolver as soluções de cibersegurança mais adequadas e eficazes para os desafios e necessidades do sector da saúde. Com esta iniciativa, a SIA pretende também consolidar a sua posição como parceiro estratégico em cibersegurança para estas organizações.

 

O lançamento deste Centro de Excelência reforça o compromisso da SIA com a proteção do sector da saúde; a empresa da Indra já tinha uma ampla presença nas organizações de saúde públicas e privadas com projectos de valor estratégico para a governação e gestão do risco, para a prevenção, deteção e resposta a ciberincidentes com uma visão global e capacidade de atuação local, ou com soluções de Identity Governance e Assinatura Digital, sendo responsável pelos sistemas de acesso aos registos médicos e emissão de receitas electrónicas na maioria dos governos regionais utilizando assinaturas baseadas na nuvem.